quinta-feira, 7 de junho de 2007

Mas...

Segundo a Polícia Federal, Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebia dinheiro -valores que variavam de R$ 2.000 a R$ 3.000- do empresário de jogos Nilton Cezar Servo, preso na Operação Xeque-Mate.
"mas não era capaz de atender os pedidos feitos"

Ele pedia dinheiro prometendo benefícios e vantagens a Servo em órgãos governamentais. A PF, porém, não informou quais interesses Vavá defendia e em que órgãos. Segundo a polícia, Vavá fazia promessas, porém não conseguia atender os pedidos.

Mesmo sem alcançar os objetivos, o irmão do presidente foi indiciado sob suspeita de tráfico de influência no Poder Executivo e exploração de prestígio no Judiciário, dentro da Operação Xeque-Mate, na última segunda-feira.

A PF, que fez busca e apreensão na casa de Vavá em São Bernardo do Campo, chegou a pedir a prisão dele, no que não foi atendida.

A Justiça entendeu que não estava comprovado o tráfico de influência do irmão de Lula no setor da máfia dos jogos, alvo da Operação Xeque-Mate e dos pedidos de prisão.

Conforme a polícia, foi descoberto na operação que donos de caça-níqueis em Mato Grosso do Sul e São Paulo pagavam propina a policiais para manterem o jogo funcionando, além de importarem ilegalmente componentes eletrônicos para as máquinas.

Um delegado próximo às investigações afirmou que a PF, ao investigar Servo, que até abril deste ano operava máquinas de caça-níqueis, chegou a Vavá e passou a investigá-lo também.
Para essa operação, foram 166 mil ligações gravadas nos últimos seis meses, das quais 5.600 foram selecionadas.
Entenderam????